24 de nov. de 2012

VITRAL DE ILUSÕES

Quarto de janelas abertas e porta fechada
Homem cujo os olhos provocam diálogos inefáveis
E os sorrisos rasgam o rosto sem desembrulhar as emoções
Dono de uma voz que  não se ausenta com o termino das palavras
Réu que roubou minha sapiência de julgar
Abstenho-me a proferir uma sentença sobre quem ele seja, salvo a imparcialidade do meu coração
Abismo cujo o risco não é a morte, mas a queda para o próximo chão
Alguém que só não é herói por falta de uma tragédia
Um vitral de ilusões fugindo da pedra do tempo
Sobre ele talvez eu conte mentiras ao meu diário, para salvar ao menos nosso futuro


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