10 de dez. de 2011

CASINHA DE BONECA

Quando passo em frente o cemitério sinto gratidão pela vida, pois mesmo que eu não consiga ter todas as pessoas que amo ao meu lado, tenho a sorte de todas elas estarem do lado de fora do cemitério
Se algum dia você ficar surpreso por não me ver mais tentando lhe esquecer, não se assuste,  eu não  desisti, é só que eu consegui
Quando os olhos se tornam hospedeiros das qualidades alheias, as pessoas ficam mais belas, mas muito mais perigosas
Prefiro a solidão, não quero enfermeiros no meu hospício

Talvez quando minha espera acabar, a sua comece, não por mim, mas por alguém como eu

Um comentário:

  1. Não sei explicar tamanho fulgor de pensamentos e sensações.

    (Essa foto eu vi quando a gente ainda estava se conhecendo. Eu a via como uma mulher sonhadora, poetisa, no mínimo casada (ou mesmo divorciada), e que por tal motivo não se aproximaria demasiado de mim. Os dias mostraram que a realidade é bem diferente da imagem.)

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