24 de nov. de 2011

CORTINAS

A chuva é o pranto apaixonado de uma nuvem, que chora porque o vento não a deixou ficar parada sobre a paisagem que lhe despertou amor. É sorte da nuvem, o vento a salva do sofrimento de ver com o olhos, pois já basta o sofrimento de ver com o coração
As lágrimas não estão desaguando mais, elas ainda estão aqui, mas quando chegam aos olhos descobrem que por pedido do cansaço o sono trancou as portas

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