30 de ago. de 2011

CAMINHO DAS PEDRAS

Só descobrimos o verdadeiro tamanho dos nossos sentimentos quando necessitamos esquecê-los
Não me apaixonei pelo mar,  que se impulsionando onda a onda, tentou me alcançar
Não me apaixonei pela areia, que se atirou ao chão, me convidando a andar sobre ela
Não me apaixonei pelo vento, que convidou meus cabelos para dançar 
Foi o silêncio da pedra, solitária, inabalável, auto suficiente, inerte, que me conquistou
Também sou pedra, não sei o que aconteceu comigo, as pedras não devem amar
Não da para embrulhar a dor para viagem é preciso consumi-la ate finda-la
Cada noite é um sonho diferente, e não importa o quanto estejamos felizes nele, sempre iremos acordar, são apenas sonhos
Os sorrisos nascem na alma e morrem nos lábios, muitos dos sorrisos não vêem da alma,  são apenas fantasmas das vezes que sorrimos de verdade
Não ter você é a minha garantia de que a felicidade existe, pois sua ausência alimenta a ilusão de que sua presença me faria feliz






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