7 de set. de 2010

CERTEZA

Queria uma droga que me fizesse esquecer da certeza.
Certeza que a vida é só isso mesmo.
Certeza que as pessoas são só isso mesmo.
Certeza que só existe eu como eu.
Queria tanto não ter certeza.
Mas é certeza.


Um comentário:

  1. - sabe, fernanda, são diante dessas certezas que eu não tenho certeza nenhuma... devo admitir.
    tudo me é um devir, uma morte eminente.

    ps: obrigado pela visita.
    e, realmente, concordo com seu comentário. é como alega o velho freud: as pessoas encontram no outro o motivo de suas repressões.


    também gostei do seu espaço.

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