29 de jan. de 2014

A MENINA DE ROSA

Não quis vestir a fragilidade feminina, então escolheu usar rosa, era a maneira mais fácil de ser mulher  
Menina de rosa que nem gosta de rosa
Tanto mel selaram seus lábios, quem se aproxima é atacado por abelhas
Percorre dias para encontrar um oásis no deserto de seus olhos
Não convida ninguém a morar em seu coração, é espaçosa, se alguém entrar coração fica apertado
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Não quer  tornar os momentos pequenos, só para que caibam nas caixas da memória
Para ela lembranças não são vidas, são mortes
Se sobreviveu a certeza da morte, porque fugir dos riscos da vida
Não deseja a força de persistir mas a inteligência de desistir, pois a rapidez em recomeçar pode derterminar a próxima vitória
Quer descobrir o que não quer, fazendo os descartes certos também se ganha o jogo

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