7 de out. de 2011

VIDA QUE SEGUE, E QUE MUDA

Ouço as batidas na madeira, serão os fantasmas tentando escapar de dentro do meu guarda roupa, não, nem eles estão mais aqui
Toda solidão é repleta de paz, exceto a de sentimento, essa é o inferno na terra
Eu te amo como nunca amei ninguém, talvez isso nem queira dizer que te amo mais do que aos outros, é só que eu amo a cada um diferente
Muitos vão pensar que estou dando um passo para traz, mas na verdade eu só vou voltar para calçar sapatos, pois dessa vez, eu irei muito mais longe 
Todos nós possuímos um reservatório de maldade, para ela vazar basta sermos golpeados no lugar certo
Me faço agora esquecer do amor, afinal, por tanto tempo ele fez eu me esquecer de mim

Um comentário:

  1. Já estou com saudade do quarto da Nanda, nem sequer o visitei uma segunda vez...

    Vejo como seu asfalto está mudando, a rua que usa, a estação já é outra, mas os pés são os mesmos. E isso vai fazer parecer que nada mudou depois de dar alguns passos.

    Estou passando por um dilema existencial/conflituoso/profissional/artístico/experciencial muito grande, e sua frase veio como um baque: "Muitos vão pensar que estou dando um passo para trás, mas na verdade eu só vou voltar para calçar sapatos, pois dessa vez, eu irei muito mais longe."

    Pena que acho que vou continuar no mesmo lugar. Mas já é uma ajuda: a de continuar me mantendo aqui. É tão fácil não estar mais, que qualquer recurso pra continuar é bem-vindo quando não nos desfalece por completo. Isso é papo de quem não deseja o fim como fim completo.

    Indo ao RH agora outra vez...

    Lerei seu testamento quando sentir que minhas pálpebras estão mais abertas.

    Beijo,
    W. Gomes.

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